Bell Marques está satisfeito com sua decisão de sair do Chiclete com Banana e seguir carreira solo. Colhendo bons frutos nesta nova fase, o cantor baiano não tem medo de falar que sentiu medo que as coisas não saíssem como ele planejou.
"Tive dúvidas, medo de não dar certo, mas depois você vai. Quem mais sofreu com a decisão fui eu. Não foi fácil. Agora, estou na linha do trem, pensando em projetos novos. Tinha criado limitações para mim. As pessoas, por exemplo, queriam escutar certas coisas. Agora posso criar. Abre-se, então, uma nova porta", comemora o baiano, que já tinha falado há cinco anos com os companheiros de grupo de sua insatisfação (os outros integrantes do Chiclete já sabiam que Bell sairia do grupo este ano e todos trabalharam para dissolver as empresas da melhor maneira possível).
Bell se apresentará neste sábado, no Riocentro, no mesmo evento em que Durval Lelys, que agora segue carreira sem o nome Asa de Águia.
Bell falou que ainda não conversou com o amigo Durval sobre o novo momento da carreira, mas que acredita que ele está feliz.
"Eu e Durval fomos os criadores das bandas, então as pessoas ficaram muito surpresas quando tudo aconteceu. Foi uma coisa inédita. Eu não conversei com ele, mas deve ter sentido a mesma coisa que eu. Tenho certeza de que ele está muito feliz. Abre-se um leque para a gente", conta Bell, que já lançou seu primeiro disco, “Vumbora”.
Extra: Qual a expectativa?
Bell Marques: O Rio sempre foi um palco importante, o que me deixa apreensivo. Tenho sido surpreendido nos shows que estou fazendo e acho que no Rio não será diferente.
Extra: E o repertório?
Bell Marques: Vamos relembrar a história. Cantarei sucessos meus, hits do Chiclete. Afinal, quem é chicleteiro nunca deixa de ser. O que acontece agora é que vão abrir uma janelinha para mim, para serem bellzeiros também.
Extra: O que mudou na sua música ao sair do Chiclete?
Bell Marques: Eu sempre achei lindo violino e violoncelo e vejo bandas de rock que curto usando esses elementos. Num primeiro momento, as pessoas acharam um pouco estranho.
Extra: Se você gosta de rock, por que não investiu nisso antes?
Bell Marques: Minha história era de rock. Tinha uma banda. Nossa língua é o português, mas a gente só cantava em inglês. Mas um dia vi um trio elétrico e pensei que tinha que subir ali em algum dia da minha vida.
Extra: Seus filhos também são cantores (Rafa e Pipo formam a dupla Oito7Nove4). Como reagiu quando eles falaram que queriam seguir a carreira?
Bell Marques: Eu não gostei muito logo de cara. A vida de artista é muito difícil, solitária. Se você não tem uma estrutura familiar pode ficar deprimido. Isso me invomodava. O caminho é cheio de tentações e ficava com medo que eles não surpotassem. Mas quando estavam decididos, conversamos e eu entendi que eles queriam mesmo. Então, apoiei. Eles são muito focados, estudiosos. Sou orgulhoso deles.
Extra: Você tem uma relação muito próxima com seus fãs. É você mesmo quem atualiza suas redes sociais?
Bell Marques: Sou eu mesmo. Gosto muito de falar. Se não estou bem, não entro. Minha intenção ali é retribuir a felicidade. Então, só me comunico por ali quando estou feliz, calmo. Tenho que sentir o que estou dizendo.
Extra: Como estão os preparativos para o Carnaval de Salvador de 2015?
Bell Marques: Este ano, vou sair com o Vumbora e o Camaleão. Em setembro, devo começar os ensaios aberto do Vumbora em Salvador. A resposta do público ao bloco, este ano, foi muito boa. Estou preparando grandes novidades.
Fonte: Extra.globo.com
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