A banda Chiclete com Banana anunciou oficialmente que seu vocalista seria Rafa Chaves no dia 6 de fevereiro. Durante estes seis meses com a nova formação, o grupo, que iniciou com a música de trabalho "Vida que Segue", já esteve presente em eventos por todo o país e, no momento, prepara o lançamento dos novos CD e DVD, além do recente lançamento da faixa "De Braços Abertos". Em entrevista ao Bahia Notícias, Rafa Chaves, Wadinho Marques e Lelo Lobão contaram como tem sido o processo de adaptação dos integrantes e do público ao novo momento, questões empresariais e novidades da banda. E, claro, Wadinho não deixou de falar sobre sua atual relação com o ex-vocalista da banda, Bell Marques, garantindo que não há nenhuma desavença com seu irmão, até mesmo não descartando um futuro encontro entre Chiclete e Bell em um futuro próximo. "Eu, como irmão de Bell, falo com ele todo dia por telefone. A gente não tem se encontrado como se encontrava antigamente, porque nós viajávamos juntos. Além de tudo, nós temos muitas empresas para dissolver nessa separação. Isso leva tempo, não é tão fácil, temos uma quantidade de funcionários muito grande. Tenho conversado muito com Bell, não houve nenhuma desavença. Seria tranquilo cruzar [em eventos] e, se for possível, dizer 'toque uma lá pra gente, que a gente vai tocar uma aqui pra você'".
BN - O que tem sido mais fácil e mais difícil do que se imaginava nessa transição após a saída de Bell Marques e a entrada de Rafa?
Wadinho Marques - Na vida artística, nada é fácil. É dureza pura. Muitas coisas nos surpreenderam, porque algumas foram mais fáceis do que imaginávamos e outras mais difíceis do que imaginávamos. Por exemplo, a aceitação de Rafa teve uma unanimidade muito grande. Nós achávamos que ia ter uma resistência maior, mas o nível de resistência foi baixíssimo com relação ao que esperávamos. Uma dificuldade que sentimos é manter a pegada do Chiclete com Banana e dar uma linguagem nova pra aquilo que tava surgindo. Foram essas duas informações que recebemos inicialmente. Com o passar do tempo, nós até esquecemos essa fase. Nos lugares que chegamos agora, as pessoas nem comentam mais a respeito dessa mudança, embora uma história de 30 anos não possa ser esquecida da noite pra o dia. A saída (de Bell) já não é mais o assunto.
BN - Como vocês perceberam isso?
W.M. - Através das redes sociais, pelas mensagens de apoio. A represália veio também, mas com um índice muito pequeno.
BN - Rafa, como tem sido seguir essa história que foi construída do Chiclete e ainda começar a imprimir sua marca?
Rafa Chaves - Existe uma liberdade muito grande no Chiclete desde o momento em que eu entrei, que é essa liberdade de poder opinar. Em nenhum momento foi colocado que eu tenho que fazer de alguma forma. Foi sempre “vamos ver o que é melhor, pra gente fazer assim”. Eu acho que é o bacana na sonoridade. Eu entrei, mas tenho professores, tem 30 anos de história ali, então acho que eu só acrescento com uma coisinha nova, porque já existe essa estrutura concreta. Acho que essa mistura é muito interessante, porque eu estou vivendo e curtindo muito. Essa liberdade é muito boa e, por ser um chicleteiro há muitos anos, é um pouquinho mais fácil.
BN - O que você já indica que pode aparecer como uma novidade para o disco, que as pessoas vão conseguir perceber no lado musical?
R.C. - As composições. A gente está fazendo uma pesquisa muito grande de composição. Estamos metendo a mão na massa. Não existe um arranjo no Chiclete que não seja de todos. Mesmo que a composição não seja de todos, todos opinam. Essa formação é muito legal de trabalhar.
BN - O Chiclete tem um repertório autoral, mas existem parceiros tradicionais de composição da banda. Vocês vão romper isso momentaneamente para trazer alguma nova imagem? Haverá alguma mudança de parceiros?
W.M. - Os parceiros podem continuar, mas nós vamos procurar agora fazer um aprimoramento melhor. Não quer dizer que as músicas anteriores do Chiclete com Banana fossem sem qualidade. Nós queremos fazer uma nova roupagem. Se os parceiros e compositores vierem com essa roupagem que nós queremos agora, serão muito bem-vindos. Se não trouxer, vamos garimpar em outras áreas. Nós estamos muito atentos, porque a música da Bahia por si só está passando por mudanças. Acho que aquelas músicas de linguagem mais fácil já estão sendo abandonadas, embora ela [a música baiana] não possa perder essa característica, porque isso é também cultura da Bahia. Hoje, nos nossos shows, estamos acrescentando Adoniran Barbosa, que é uma coisa que o Chiclete antes não fez, assim como música de Gonzaguinha, porque nós queremos homenagear esses compositores e sabemos, nessa nova fase, que podemos fazer isso. Nós queremos também apresentar ao público essa linguagem, os compositores de qualidade da MPB. Nós estávamos discutindo sobre fazer um especial dentro do show, relembrando o grande forró de Luiz Gonzaga e Dominguinhos. Um especial mesmo, com sanfona, zabumba... Que já acontece na história do Chiclete, mas agora não vamos ficar só presos ao São João. Nós queremos que essa linguagem nordestina da música boa, feita por Luiz Gonzaga, que influenciou vários artistas, esteja em qualquer show que vamos fazer.
BN - Rafa, no dia em que vazou a informação que você seria o novo vocalista do Chiclete, você estava aqui, dando uma entrevista como vocalista da Via Circular. Como foi essa transição do Via Circular pra o Chiclete e de fã pra vocalista?
R.C. - Você sempre torce por algo assim, mas toma um susto. Quando eu tava aqui, na verdade, ainda não tava tudo certo. Quando desci daqui, recebi várias ligações. Quando eu tive a confirmação deles, na reunião, ainda tava um pouco “caramba, é verdade isso?”. Acho que a ficha caiu quando eu entrei no estúdio, começamos a tocar e os primeiros acordes vieram. Eu falei “agora tá pra valer”.
W.M. - Sobre esse lance que ele recebeu convite quando tava dando entrevista aqui, que não venha acontecer quando ele sair daqui agora! (risos).
BN - Saiu no blog do Marrom que Djalma Oliveira, que trabalhava com o marketing, está retornando para o grupo. Isso já estava em negociação?
W.M. - Djalma trabalhou muito na área de rádio conosco e depois se afastou. Agora nós voltamos com ele para trabalhar na área de rádio pelos estados. Chamamos ele pra cuidar na área de rádio no Brasil. Precisávamos de uma pessoa que levasse esse material por todo o Brasil, então entramos em contato com a empresa Nova Mídia.
BN - Como tem sido pra vocês, que já têm tanto tempo de estrada, esse reinício com um rapaz mais novo, com outra energia?
W.M. - Houve uma expectativa não só do público, mas nossa também. Ensaiamos muito, mas treino é treino e jogo é jogo. Quando a gente subiu no palco, a expectativa era nossa. Nos primeiros shows que fizemos, as pessoas pararam na frente do palco e ficaram olhando. Isso foi só nos primeiros 15 minutos. A gente ficou meio impressionado que o pessoal não dançou; eles só queriam ver. Depois foi descontração total. A rede social tem uma facilidade de passar informação. A pessoa que não foi já perde a expectativa e vai pra dançar, porque recebeu a informação. Com o passar dos espetáculos, a galera já estava normal, como foi no Fortal e no Rio de Janeiro. Repetimos façanhas que o Chiclete com Banana fez antes: entramos no palco chovendo, tocamos chovendo e saímos chovendo, e o povo não arredou o pé. Tinha gente de guarda-chuva dançando. Eu me lembrei de quando a gente fazia isso e agora foi a mesma coisa.
BN - No Fortal, vocês tocaram e Bell Marques também tocou no mesmo dia. Em algum momento, isso vai acontecer novamente em outros eventos. Como tem sido esses encontros? Vocês preferem, nesse primeiro momento, participar de eventos separados?
W.M. - Nós temos os contratantes de algum tempo do Chiclete com Banana. Com a saída de Bell, eles nos procuraram e procuraram ele também. Perguntaram se havia algum problema em fazer algum espetáculo juntos, nós dissemos que não e imagino que Bell tenha dito também que não. No Fortal foi a primeira vez; nosso trio estava na frente, e o dele atrás. Por incrível que pareça, eu não ouvi um comentário. Tinha gente de um bloco curtindo o outro.
Lelo Lobão - O fato de ter acontecido isso foi muito bom pra ambos. Inclusive, pra o público perceber que realmente pode curtir os dois ali. As pessoas podem ir para o trio de Bell, para o trio do Chiclete com Banana e agregar mais alegria e mais eventos de grande porte no Brasil.
BN - No Carnaval, é muito comum parcerias entre os artistas. Então seria natural, por exemplo, Bell estar tocando em um camarote, vocês em um bloco e ambos se comunicarem para tocarem juntos? Acha que a coisa já está em um nível natural que poderia acontecer algo desse tipo?
W.M. - Eu acho que poderia acontecer no dia seguinte ao que ele saiu, porque, na verdade, muita gente tem a impressão que nós brigamos. Eu, como irmão de Bell, falo com ele todo dia por telefone. A gente não tem se encontrado como se encontrava antigamente, porque nós viajávamos juntos. Agora, ele está viajando pra um lado, e eu pra outro. Além de tudo, nós temos muitas empresas pra dissolver essa separação. Isso leva tempo, não é tão fácil, temos uma quantidade de funcionários muito grande. Eu tenho conversado muito com Bell, não houve nenhuma desavença. Seria tranquilo cruzar [em eventos] e, se for possível, dizer “toque uma lá pra gente, que a gente vai tocar uma aqui pra você”.
BN - Dá tempo de ter uma relação familiar que fuja das conversas sobre negócios?
W.M. - Depois do Carnaval, por falta de tempo minha e dele, não deu. Nós estamos trabalhando muito, realmente, e acredito que ele também. Nosso papo é com mais foco de negócio mesmo, mas acho que, com o passar do tempo, nós vamos voltar. Os filhos dele são meus sobrinhos, os meus são sobrinhos dele.
BN - Como ficou a divisão dos blocos? Vocês vão tocar quantos dias no Carnaval?
W.M. - Na segunda-feira, nós vamos tocar no Papa, na Avenida. Dos dias tradicionais, nós pretendemos ficar um dia sem tocar. A nossa meta no Carnaval é tocar dois dias no Nana Banana, dois dias no Papa e um dia pra o povão, sem corda. Possivelmente, deve ter o camarote ainda. Quase que certo o Camarote Salvador, que a gente já tinha um contrato fechado.
BN - Como foi a questão do Camaleão? Houve uma negociação ou vocês abriram mão?
W.M. - A sociedade que existe entre a gente era com Central do Carnaval, Nana Banana, camarote e Cara Caramba. No Camaleão, nós éramos contratados, não sócios. Foi uma opção deles contratar Bell pra o Camaleão, o que eu acho que eles fizeram acertadamente.
BN - Tem algum planejamento do Chiclete para tocar fora de Salvador o durante do Carnaval ou vocês ainda não pensam nisso?
W.M. - Não pensamos ainda, mas se tiver convite, passamos a pensar (risos). Primeiro, porque grandes artistas que participam do Carnaval de Salvador estão fazendo isso. Como algumas pessoas não podem vir pra o Carnaval, nós podemos levar um pouquinho do Carnaval pra eles.
BN - Vocês já estão com músicas fechadas para CD e DVD?
R.C. - A gente tá no processo de gravação, então temos praticamente 50% do CD pronto. O repertório só fecha quando o disco for impresso. Se chegar uma música que a gente acha que vai ser o maior sucesso, vamos mudar o CD e gravar.
W.M. - Vou contar um exemplo para te mostrar como funciona. Aquela música “Festa Estica e Puxa”, de Xuxa, é um composição minha e de Bell. Ela tinha pedido essa música pra gente, e a gente demorou. Quando ela fechou o disco, mandados a música para ele. Acabou que ela tirou uma música para a nossa entrar, e foi o carro-chefe do disco. Pode acontecer com o Chiclete com Banana também.
BN - O Chiclete sempre teve uma nação chicleteira, que são aqueles fãs fervorosos. Muita gente dessa nação se sentiu órfão por conta da saída de Bell, porque achavam que Bell e Chiclete era uma coisa só, mas a parceria acabou se desfazendo. O que vocês têm a dizer para essa parcela da nação chicleteira que ainda acha que Bell e Chiclete é uma coisa só?
W.M. - Se essa parte da nação chicleteira encarava dessa maneira de que é “uma coisa só”, eles levaram vantagem, porque uma coisa só virou duas. Eles podem curtir Chiclete com Banana e podem curtir Bell. Algumas pessoas ficaram meio inconformadas, mas eu queria dizer uma coisa: acho que a vida é composta de mudanças. O difícil é provar que as mudanças acontecem pra melhor. É necessário que a vida tenha ação, é nisso que estamos trabalhando. Quando fica muito estagnada, ela se perde no meio do caminho, porque a criatividade é castrada. A mudança estimula a criatividade, estimula a criação. Não dá pra ninguém sair perdendo. Na verdade, não é o caso de Rafa, porque ele está aqui à parte, mas no caso meu, de Lelo, de Walter [Waltinho Cruz] e de Deny, que já fazíamos parte, nós que poderíamos estar nos sentindo desfalcados. Nós sentimos, é claro, a saída de Bell, porque era uma banda coesa, mas se a decisão dele foi sair, se foi o que ele achou melhor, ele tem todo o direito de fazer isso. Nós despertamos para buscar o nosso caminho e acho que esse caminho é de novas criações, novas inspirações.
R.C. - Às vezes, o que a gente não conhece, critica logo de cara, e a gente passou por isso também. Os comentários de muitas pessoas que falaram sem ter visto viraram. Algumas admitiram, algumas mandaram mensagem via inbox [no Facebook] pedindo desculpa por esse tempo todo ter falado mal. Acho que o tempo vai dizer tudo pra gente.
BN - Vocês já têm data para finalizar as gravações?
W.M. - Nós temos um CD de divulgação com três canções. A primeira foi “Vida Que Segue”, que era considerada a volta do diálogo com o chicleteiro. Agora, fizemos a música que é de Rafa e do pessoal da Confraria [da Música], do Alex [Góes] e do Alvinho. Gravamos também uma música com uma banda alemã, quando eles estiveram aqui. Ela é cantada metade em alemão, por eles, e metade por Rafa. Essas três já estão prontas e já estamos no estúdio gravando as outras. Vamos fazer também releituras de quatro ou cinco músicas antigas que o Chiclete já gravou. Já temos “Flor da Manhã” e “Chamego” gravadas e já estamos estudando a possibilidade de lançar o mais rápido. Vamos gravar também “Que Força é Essa”, que o pessoal adora. Vamos lutar pra que na beira do verão a gente já lance o DVD.
BN - O Chiclete sempre mesclou música baiana com forró, rock... Em sua carreira-solo, Bell disse que queria incluir violinos no seu novo projeto, porque isso não era possível no Chiclete. Vocês pensam em fazer algo desse tipo no novo Chiclete, colocar no disco algo novo?
W.M. - Como o próprio nome já diz, Chiclete com Banana, então todas as misturas serão permitidas. Confesso a você que ainda não pensamos nisso para o CD. Com essa conversa sobre homenagear os compositores, talvez surja uma ideia e a gente venha a escolher um compositor pra fazer alguma homenagem no CD, mas esse não é nosso objetivo. A gente quer fazer isso no show, porque todo mundo vai esperando um show de Axé, aí a gente pára 10 minutos e faz uma homenagem ao forró e não somente na época de São João.
L.L. - Nós não pensamos em nada específico, nem queremos seguir uma linha, mas com a própria sintonia entre Rafa e os outros integrantes que fazem parte desse novo processo, a gente vai conseguir imprimir uma nova forma com a mesma linguagem e mistura do Chiclete com Banana, além da pegada que nunca foi modificada. Por si só, vai sair uma coisa nova, mas ainda não há essa ideia. O próprio encontro faz com que essa coisa apareça.
BN - Vocês identificam algo novo na música baiana?
W.M. - Eu encaro a música baiana numa linha evolutiva, principalmente na letra das músicas, com o suingue muito mais gostoso do que antes no Carnaval. O Carnaval começou a aceitar músicas diferentes da chamada “porradona”. Saulo, por exemplo, segue esse caminho. Tem outros caras, como Jau e companhia, que estão passando essa informação, aí vai pegando.
BN - Do início dos anos 1990 até os anos 2000, a música baiana emplacava muitos sucessos nacionalmente nas rádios. Hoje em dia, isso acontece muito pouco, em raras exceções. Como vocês veem isso? Ou o rádio é uma coisa que pouco importa para vocês hoje?
W.M. - Eu acho que o rádio é importante pra qualquer artista, mas você chega num patamar em que seu público já não exige tanto do rádio para ir no show, então ele prefere comprar o disco ou baixar e já vai pelo artista, por aquela estabilidade. Tanto que a música baiana diminuiu nos rádios, mas continua sendo a música que mais faz shows no Brasil inteiro. Nós cruzamos com todos os artistas da Bahia. Com relação a outros artistas, a gente se cruza pouco. Claro que houve um crescimento no sertanejo, que era necessária, porque a mudança é necessária.
BN - Já tem alguma coisa acertada para o DVD?
W.M. - Ainda teremos uma reunião pra tratar disso, mas queremos algo extremamente comunicativo. Não vamos buscar um DVD como o Chiclete com Banana fez o “Flutuar”, com 50 mil pessoas no Parque de Exposições, mega produção. Estamos buscando uma simplicidade, uma eloquência melhor com essa imagem do grupo. Se for pra ser carreira solo, vai ser carreira solo. Aqui é uma banda. Se for bom, é culpa de todo mundo. Se for ruim, é culpa de todo mundo.
BN - Antes era possível perceber que a imagem do Chiclete era muito associada à imagem de Bell, enquanto hoje tem mais essa ideia de banda mesmo. Por que isso mudou?
W.M. - Muito antes era uma imagem de banda. Essa mudança não foi Bell que gerou, foi a imprensa. A imprensa foca no cantor e tudo vai em cima dele, o bom e o ruim. Por uma questão de economia, vai o fotógrafo e, ao invés de perder tempo arrumando seis caras, tira a foto do cantor e pronto. A imagem do cantor vai se distanciando. Possivelmente, vai acontecer com Rafa também. Quando vai perguntar, pergunta ao cantor, porque ele que canta e ele que fala. Ele passa a ser responsável pelos acertos e pelos erros. Uma certa vez, a gente foi fazer um encerramento de final de ano na Globo e várias bandas tocaram. No final, estávamos no camarim e disseram que todo mundo ia voltar pra o “grand finale” e deram a camisa pra Bell. Ele perguntou sobre a camisa pra banda, mas só tinha para o cantor. Bell disse que não ia entrar e o pessoal da gravadora começou a dizer que era pra ele entrar. Ele não entrou mesmo assim. A culpa do destaque não era de Bell. Por ele, era a banda. Se Rafa decolar assim, a gente vai puxar de volta (risos).
Fonte: Bahianoticias.com.br
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